Avivamento (II Crônica 7.14)

Martin Bucen – Adoração reformada que precisamos hoje

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Em alusão ao “Mês da Reforma Protestante”, realizaremos em outubro uma série de Mensagens sobre a Reforma. Durante todo o mês de outubro, aos domingos, as pregações serão voltadas  aos ensinamentos da Reforma. Neste ano comemora-se 502 anos da Reforma Protestante, e dentre as 5 Solas, estaremos aprendendo um pouco mais sobre esse evento Histórico e tão significativo para o Cristianismo, tendo mais conhecimento sobre o Verdadeiro Evangelho e suas Escrituras.

Para dar continuidade a nossa série de mensagens, o Pastor Paulo ministrou a segunda mensagem, trazendo por tema:

Martin Bucer – Adoração reformada que precisamos hoje

Martin foi um reformador protestante em Estrasburgo, que influenciou as vertentes luterana, calvinista, anglicana e doutrinas e práticas. Bucer era originalmente um membro da Ordem Dominicana, mas depois da reunião e sendo influenciado por Martinho Lutero, em 1518 ele conseguiu que seus votos monásticos fossem anulados.

Bucer tinha o desejo que as pessoas se transformassem e que essa transformação viesse da Palavra… Ele tinha sido membro da ordem dominicana e conhecia sobre a adoração. Martin ao estudar profundamente a bíblia percebeu que tudo que não tivesse base nas Escrituras teria que ser retirado das igrejas. Tais como imagens, crisma, água benta… Todas as pompas tinham que ser deixadas para trás a fim de que pudessem voltar ao que era certo, antigo e eterno. Ele defendeu que tudo tinha que ser cheio do Espírito, e isso só seria possível se as pessoas conhecessem a bíblia.   

Ao ler João 4:19-26 o pastor Paulo nos trouxe IV pontos para refletirmos sobre o texto e o cenário do contexto da reforma:

I. O lugar da oração

A dúvida que a mulher do texto teve ainda é a dúvida que muitos ainda têm. Muitos se preocupam em estar na “igreja mais santa”, preocupam-se com o templo (que é apenas uma construção) e não dão devida importância a O que verdadeiramente importa. A quem foi açoitado na cruz… Deus tem que ser valorizado acima do templo.

Não nos esqueçamos que: a cruz não é mais importante do que Aquele que foi pregado nela.

Nossa adoração deve estar em Deus, não no templo, mas no Deus que habita na igreja e passeia por nós repartindo a porção da Escritura conforme a necessidade de cada um.

II. Jesus quebra as barreiras da adoração

Jesus quebra o paradigma do local. Metodicamente, muitos acham que para adorar ao Criador se faz necessário apenas, ir à igreja aos domingos. Martin vem para abrir as mentes das pessoas a respeito de que não importa o local nem a hora, a fim de que as pessoas pudessem parar com essa religiosidade. Claro que, é preciso entregar os domingos ao Senhor, mas não somente podemos adorá-lo se for no domingo e na igreja, o que era pensamentos de muitos naquela época.

 III. Conhecimento para adorar

À medida que estudamos as escrituras aprendemos a melhor forma de adorar a Cristo, podando nossa vida, retirando o que não O agrada… Quando não estudamos não sabemos o que ele quer de nós. As pessoas acrescentavam sal, flores, copo d’água, acreditando que essas superstições faziam parte do culto racional.

Se não conhecermos as escrituras e acrescentarmos na nossa adoração essas superstições a nossa adoração de nada valerá.

IV. A adoração verdadeiramente espiritual requer:

Requer uma adoração que vier do íntimo, requer um coração grato e satisfeito, requer humildade e reconhecimento que o Senhor é soberano, requer um coração fiel, requer um coração transbordando de amor. Deus procura verdadeiros adoradores. Precisamos ofertar a Deus nosso melhor, apesar das circunstâncias, porque maior que tudo é aquele que habita em nós!

Para Martin Bucer, se nas nossas reuniões exaltássemos a suficiente obra expiatória de Cristo (Sola Christus) e os meios que utilizamos para mensagem fossem compreendidos (Sola Fide, Sola Scriptura e Sola Gratia), teríamos então, uma adoração reformada.

Quer ser abençoado através desta mensagem? Ouça a seguir, faça seu comentário e compartilhe!

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