Na noite de domingo, dia 18 de Novembro, Pastor Evandi Monteiro trouxe sua reflexão baseada no capítulo 9 de Marcos, que fala sobre o menino endemoniado e o sofrimento do seu pai.
Durante o decorrer do capítulo, há um momento em que o povo chega para saldar a Cristo e esta pergunta: “O que vocês estão discutindo?” – E então, um homem aparece no meio da multidão e diz: “Mestre, eu te trouxe o meu filho”. Durante este diálogo, o pai do menino fala as coisas que o espírito leva o menino a fazer, e afirma ter pedido aos discípulos para que expulsassem o espírito maligno e os mesmos, não puderam.
É neste momento que Jesus os chama de geração incrédula. E vamos pensar da seguinte forma… Se Jesus chama os seus discípulos de geração incrédula que estão ali convivendo com Ele e vendo os Seus milagres, como será que hoje, Ele nos chamaria?
Assim como antes, nos chamaria de geração incrédula. Porque quando analisamos o motivo dos discípulos não terem conseguido expulsar o espírito maligno, vemos que nossas condições são muito parecidas. Hoje mais do que nunca, discutimos religião, ainda buscando ver qual é o maior entre todos e quem pertence a quem. Enquanto há séculos diziam-se “Eu sou de Paulo“, “Eu de Pedro“, “Eu de Apolo“, hoje ouvimos “Eu sou assembleiano“, “Eu sou de Calvino”, “Eu ainda sou de Paulo“, quando o que realmente deveríamos ouvir é: “Eu sou servo de Cristo“. E por sermos seus servos Jesus nos instruí a viver em jejum e oração, vigiando e orando, para que possamos contornar situações como essa. Maldições existem sim, espíritos malignos também existem, e para quebrar estas barreiras espirituais precisamos está próximos Dele. Assim como diz em sua palavra:
“Portanto obedeçam a Deus e enfrentem o Diabo, que ele fugirá de vocês” – Tiago 4.7
Outro ensinamento que tiramos deste capítulo é o exemplo da Fé que o pai do menino teve em Jesus Cristo. Ele não era um homem religioso, mas acreditou que seu filho seria curado. E seria curado por Jesus, é tanto que podemos analisar que ele diz: “trouxe-te meu filho”. Este parecia ser o último fio de esperança que esse pai possuía.
Quando Jesus o pergunta á quanto tempo seu filho passava por isso, ele responde: “Desde a infância”. Não é possível imaginar o grande sofrimento que foi na vida daquele homem, ver a todo instante seu filho endemoniado, sendo atirado ao fogo, a água, a destruição. E então ele pede a Jesus, que tenha compaixão e os ajude. E resumidamente, vemos Jesus lhes dizer para ter Fé.
“Disse-lhes: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”. – Marcos 9. 23
E quão comum é escutarmos e lermos essa frase até os dias de hoje. E da mesma forma, ainda é uma raridade encontrarmos pessoas que realmente creem, nossa incredulidade nos impede de alcançarmos as bênçãos de Deus. E por isso, tão sabiamente Jesus nos ensina a buscar o caminho certo, a andarmos pelo caminho da Fé. E em sabedoria, o pai daquele menino pede a Jesus que o ajude com a sua incredulidade, para que ele e seu filho sejam salvos. E assim, cada um de nós devemos fazer.
Buscarmos mais e mais de Deus, aprendermos com Jesus a ter uma fé inabalável, sermos pacientes e perseverantes. Foi crendo que o pai do menino suplicou a Cristo pela libertação do seu filho, é pela fé que todos nós somos libertos do pecado. É crendo em um Deus que nos ama e pedindo em nome do Seu Filho que todos nós podemos dizer: “Tudo é possível ao que crê”.





